terça-feira, 20 de setembro de 2011

NO TETO DO CÉU


Ultimamente andei pela sombra;
Vendo coisas que me cansaram as vistas;
Ouvindo coisas que me atrapalharam os sentidos;
Ultimamente andei me armando;
De sonhos e idéias, desejos e devaneios;
E coisas desse  gênero;
Preciso uma vez mais voar acima de tudo isso;
E chegar ao teto do céu;
Onde o albatroz faz seu voo sublime e soberano;
Onde tudo parece ser tão pequeno;
E lá descobrir uma nova vista;
E ouvir uma nova canção;
E libertar meus sentidos da contra mão;
Mas o afã que me segue é demasiado grande;
E o lume que me orienta chegou ao seu termo derradeiro;
Espero não ser mais um ímpio a sucumbir pelo caminho.

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